MODELOS METODOLÓGICOS PARA ANÁLISE DE COLETA DE LIXO
- Lucas Messias Ciríaco Silva

- 26 de abr. de 2019
- 3 min de leitura
Atualizado: 17 de mai. de 2019
MODELOS DE ESTUDO DE SISTEMAS DINÂMICOS
Após a definição do tema: modelagem da coleta de lixo nas cidades, após a apresentação do monitor Pedro Vasconcelos, procuramos por informações disponibilizadas por ele e sites que retratassem modelos matemáticos que definem soluções por meio de equações a problemas cotidianos. Dentre os quais, podemos citar: Modelos SIR:
O modelo mais simples para doenças, não modela as populações dos patógenos diretamente, mas contabiliza os diferentes estados dos hospedeiros dentro de sua população, primariamente aqueles com e sem sintomas. Desenvolvido por Kermack e McCormick, esse modelo inicial é conhecido como SIR, e basicamente ele registra ao longo do tempo três estados na população de hospedeiros.
Primordialmente utilizado na epistemologia, este modelo, o mais aconselhado para que fosse usado na retratação de nosso problema, visa modelar doenças em grandes populações. A sua síntese está em dizer respeito a indivíduos SUSCETÍVEIS, INFECTADOS E RESISTENTES. Este modelo é adequado para uso de acordo com as seguintes situações:
1) A população está fixada;
2)A única maneira de uma pessoa deixar o grupo suscetível é se tornando infectada e deixa de ser infectada é se recuperando, e assim, se tornando resistente;
3)Idade, sexom status social e raça não afetam a probabilidade de ser infectado;
4) Não há imunidade por herança;
5)Todos se relacionam de maneira mútua.

MODELO WONDERLAND
O Wonderland é o modelo de possíveis interações entre economia mudanças demográficas e o meio ambiente. O modelo permite observar se caminhos de desenvolvimento particulares são sustentáveis ou não. Um caminho de desenvolvimento é considerado insustentável de acordo com a ONU, se este serve para elevar os padrões de vida da sociedade atual de maneira a prejudicar as sociedades futuras ou se a diminuição das taxas de mortalidade atuais refletirem em um aumento da taxa de mortalidade futura. Para cada tipo de tema escolhida há um tipo de modelagem e equações matemáticas específicas.
NOSSO TRABALHO
Conforme dito anteriormente, o modelo proposto para que usássemos, foi o SIR. Vê-se claramente que doenças não são o foco principal ao qual estamos direcionados, já que visamos tratar do problema da coleta de lixo.
Adequando a proposta do modelo ao nosso trabalho, o que foi pensando, inicialmente, foi ajustar a maneira como relacionaríamos os indivíduos à sociedade observada em nosso tema.
Pensamos que, para um problema oriundo de uma coleta de lixo ineficiente, teríamos uma população SUSCETÍVEL ao não recolhimento ou recolhimento insuficiente de rejeitos e lixo gerado, à qual, se INFECTADA, ou ATINGIDA com este problema, traria inúmeros problemas à sociedade em geral como a queima de lixo por conta própria, poluição de afluentes e até mesmo proliferação de doenças por meio de elementos vetores que se aproveitam da ocasião, como pragas urbanas. A solução seria remediar esta população ATINGIDA de forma que ela não mais fosse atingida e estaria, agora, assistida e RESISTENTE a novos problemas que poderia ocasionar.
Referências:
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SEIR models." Dynamical Systems and Their Applications in Biology. Ed. Shigui
Ruan, Gail S. Wolkowicz and Jianhong Wu. New York: American Mathematical
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Rhodes, John A., and Elizabeth S. Allman. Mathematical Models in Biology : An
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Smith, David, and Lang Moore. "The SIR Model for Spread of Disease."
MathDL. Dec. 2001. MMA. Fall 2008 <
http://www.math.duke.edu/education/ccp/materials/diffcalc/sir/contents.html>.
Diekmann, O., and J. A. Heesterbeek. Mathematical Epidemiology of Infectious
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Sons, Incorporated, 2000.
Iannelli, Mimmo. "The Mathematical Modeling of Epidemics." Mathematical
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Getz, Wayne M., and James O. Lloyd-Smith. "Basic Methods for Modeling the
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Lucas Messias Ciríaco Silva



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